Não assiste à Breaking Bad e não sabe ao certo se vai curtir? Aí estão listados motivos que podem fazê-lo embarcar na série.

O próprio nome Breaking Bad faz referência a transformação de Walter White, um afável, genial, mas fracassado professor de química, no gênio do crime Heisenberg. Mas ele não é o único. Em cinco anos, o telespectador observa o alívio cômico Jesse Pinkman se transformar na reserva moral da história, bem como a devota matriarca Skyler White atingir um nível absurdo de frieza. Breaking Bad é a prova de que podemos continuar amando personagens que evoluam ao longo da trama.

Cada episódio de Breaking Bad leva a história adiante, ou seja, logo no início é possível saber que a trama vai para frente sem olhar o retrovisor, o que torna cada episódio indispensável.

Se em um determinado momento um personagem matou, demitiu, espancou outro qualquer, pode anotar que essa conta será cobrada.

Cada episódio de Breaking Bad começa com um teaser, ou seja, uma cena do passado, do presente ou do futuro, e a história que segue se conecta a ele de formas, às vezes, completamente inesperadas.

Breaking Bad coleciona cenas memoráveis que beiram o surrealismo, envolvendo corpos, banheiras de porcelana, jabutis, cabeças, enfim, de tudo.

“É isso, malandro!”, “Eu sou o único que bate”, e muitos outros, pois a coleção é longa.

Tuco, o leão de chácara Mike, os sinistros gêmeos mexicanos, a violenta gangue do Tio Jack e o calculista Gus Fring compõem uma galeria caricata, mas são personagens tão bem construídos que é possível se simpatizar com eles.

A série é um grande marco no mundo do entretenimento, pois revolucionou a história das séries de TV e, consequentemente, do cinema de Hollywood.

O criador de Breaking Bad, Vince Gilligan, é o mesmo de Arquivo X, um fenômeno de características completamente diferentes, mas igualmente significativo para a televisão na década de 90. Trata-se de um produtor que não entra em campo se não for para mudar.