O filho de Anastácia ainda nem nasceu, mas já ganhou um padrinho. Bruno escolheu Virgulino para a importante missão de acompanhar os passos de seu herdeiro, deixando de lado qualquer preconceito que possa partir da sociedade. Veja a entrevista com o ator Ricardo Ferreira, que interpreta o gay nordestino mais adorado da televisão.
Ao R7, Ricardo Ferreira diz que a situação mostra que as qualidades de uma pessoa são mais importantes que sua opção sexual.
─ Acho legal a abordagem do tema, principalmente porque na cena Bruno fala que quer que o filho seja inteligente, trabalhador e honesto, como Virgulino. Então, o fato de meu personagem ser homossexual é indiferente, o que importa é a pessoa que se tornou. Enxergar as qualidades de um ser humano ao invés de seguir rótulos pode ser um tapa na cara do preconceito.
A realidade é que, ainda nos dias de hoje, muitos pais não gostam que os filhos tenham contato com gays, por medo de sofrerem influência. Para o ator, a opção sexual é definida de outras formas.
─ Para começar, os homossexuais foram criados por pais heterossexuais, ou seja, não é o convívio que faz uma pessoa ser gay ou não. Temos contato com todo tipo de coisa na sociedade e cada um decide com o que se identifica.
Ricardo Ferreira lembra que homossexuais e héteros amam da mesma forma.
─ Uma criança receberá carinho de padrinhos gays ou não, com a mesma intensidade. Isso também não tem relação com escolha sexual, assim como ser uma pessoa boa ou ruim. Não podemos voltar à questão do rótulo e dizer que homossexuais são mais carinhosos, pois seríamos preconceituosos com os heterossexuais. O que vale, neste caso, é o caráter e índole de cada um.
A novela Vitória vai ao ar de segunda a sexta-feira às 21h 15, na Tv Pajuçara | Rede Record.