Depredação no Rei Pelé: Mancha Azul terá que limpar estádio para pagar estragos

Os torcedores da Mancha Azul terão que pagar pela reposição das cadeiras do Estádio Rei Pelé com mutirões de limpeza ao término de seis jogos, no prazo de 60 dias. A determinação é do juiz Manoel Cavalcante, da 18ª Vara Cível da Fazenda Pública, proferida em audiência nesta terça-feira (30). Cerca de 40 cadeiras foram arrancadas e arremessadas no campo por integrantes da torcida após partida entre CRB e CSA no dia 7 de abril.

Durante a audiência, o promotor Max Martins relatou a depredação e mostrou um orçamento de reparo no valor de R$ 3.128, elaborado pela gerência do Estádio Rei Pelé.

O presidente da Mancha Azul, Vanderly Neves, afirmou que a organizada não tem condições de arcar com os custos do conserto das cadeiras. À Justiça, Vanderly alegou que o grupo só lucra com a venda de produtos.

Como alternativa de pagamento, o presidente do CSA, Jorge VI, propôs que a torcida limpasse o Rei Pelé ao término de seis jogos, uma vez que a gerência do estádio gasta R$ 450 com o serviço – quinze pessoas de uma empresa terceirizada recebem R$ 30 cada uma para fazer a faxina ao término de cada partida.

A proposta foi aceita pelo juiz, que também determinou que a torcida produza 3 mil panfletos para conscientizar torcedores e o CSA, mais 3 mil. O material deve começar a ser confeccionado a partir do próximo jogo do time.

Comando Vermelho também foi penalizada por quebrar cadeiras

Durante a audiência, a torcida Comando Vermelho, do CRB, apresentou ao Ministério Público e à Justiça o comprovante de depósito bancário no valor de R$ 600 para reparos nas cadeiras danificadas após a partida do CRB contra o Santa Cruz, no dia 7 de fevereiro deste ano.

Torcedor da Mancha Azul será banido de jogos

As penas de banimento de jogos, segundo a juíza Sandra Malta, começam a ser aplicadas a partir do jogo entre CSA e ASA, no próximo domingo (5). Um torcedor da Mancha Azul, que não teve o nome revelado, será proibido de comparecer à partida.

Duas horas antes do jogo, ele deverá se apresentar à Cavalaria da Polícia Militar, no bairro do Bebedouro, de onde só será liberado duas horas após o término da partida.

Caso não obedeça à determinação judicial, o MP entrará com uma representação criminal contra o torcedor.

A partir do dia 8, novos processos de banimento serão julgados.


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