Intérprete de Yunet, atriz teme ser envenenada na rua

Basta acompanhar as surpresas da novela Os Dez Mandamentos, a partir das 20h30 na Rede Record, para se chocar com as várias maldades da venenosa Yunet. E prepare-se para mais: Adriana Garambone adiantou que a personagem terá fôlego para novas crueldades na terceira fase da trama. Ao longo das gravações, a atriz tem se divertido com as declarações absurdas de Yunet e se surpreendido com a reação dos fãs nas ruas.

Se por um lado a venenosa tem cometido crimes que até mexeram com liderança política do Egito em nome da filha, Nefertari (Camila Rodrigues), por outro é possível acompanhar momentos engraçados da personagem.

— Acho a Yunet muito divertida porque ela curte fazer essas maldades, se delicia com isso. No início, quando eu li o roteiro, vi muita coisa engraçada. Teve aquela cena em que ela fica com o rosto cheio de perebas, umas coisas bem cômicas. Inclusive, o Alexandre Avancini [diretor da novela] me pediu para dar uma amenizada porque a Yunet deveria ser uma vilã odiada e não carregar humor.

Para desenhar a personagem, a atriz preferiu não se basear em outras víboras da ficção.

— Eu não me inspirei em nenhuma outra vilã, costumo sempre partir do que, de fato, está escrito. Gosto de construir o caráter dos personagens, independentemente se é um vilão ou se não é. E, como a Vivian [de Oliveira, autora] escreve muito bem, a Yunet veio muito bem desenhada e meu estudo foi muito mais em cima da época, do comportamento de uma mulher nobre egípcia.

Não são apenas os telespectadores que se surpreendem com as atitudes de Yunet. A atriz também divide o mesmo sentimento e citou que as cenas de muita emoção mexem com ela ao longo da novela.

— Às vezes eu chego [em casa] muito cansada, quando eu tenho muitas cenas de emoção, de choro. Uma cena que me deixou assim foi a em que acontece o anúncio do casamento de Ramsés [Sérgio Marone] e Maya [Bárbara França] e a Yunet sai muito abalada, com a Nefertari atrás dela. Foi uma cena grande, com muito texto, bem difícil de emoção.

Entre uma declaração e outra, Yunet já destilou frases curiosas, como “eu não sou louca, eu sou prática”, para justificar seus crimes.

— Ah, elas são ótimas! Tem outra que é muito boa: “eu não tenho esperanças, eu tenho certezas!”

— Eu me divirto muito! Eu acho que o vilão tem esse fascínio porque todo mundo, em algum momento, teve vontade de falar uns absurdos para alguém, mas, claro, se segura porque não é certo. Então, as pessoas acabam lavando a alma, sabe?

Já nas ruas, Adriana tem convivido com o sucesso da novela da maneira inusitada: sente na pele o sentimento de raiva que os fãs nutrem pela vilã.

— Eles a odeiam! Eu sinto muito isso. Em todos os lugares que vou. Chego a um restaurante e, quando eu percebo que as pessoas me reconheceram, eu já começo a ser supersimpática, chamo o garçom e falo que sou uma pessoa boa, legal, eu sou do bem, não enveneno as pessoas. Então, peço para que não me envenenem também.

Apesar da energia negativa de Yunet, a atriz possui artifícios para não levar a tensão da personagem para casa. — Fico muito cansada em determinadas cenas, mas eu sempre separo minha mente da mente da personagem. Eu incorporo aquilo no momento, mas, depois, consigo deixar para trás de uma maneira fácil. Quando eu fico cansada, eu procuro curtir minha casa, tomar um banho e relaxar para dormir bem.

 

 


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