“Entrar em um jogo que já começou traz uma responsabilidade maior”

Ele pintou nas telinhas da Record na última quinta-feira (28) como Anibal, um homem arrogante e sem escrúpulos, mas o R7 garante que Thierry Figueira é o oposto de seu personagem. Em entrevista, o ator que esbanja simpatia, fala sobre este lado truculento do personagem e ressalta a responsabilidade de entrar no meio de uma novela de grande sucesso.

Para Thierry Figueira, não é nada fácil dar continuidade ao trabalho bem desempenhado pelos colegas de elenco, em Os Dez Mandamentos, como aconteceu na novela Vitória. O público, porém, tem certeza de que a participação do autor só contribuirá com a alta audiência.

─ É sempre delicado entrar em um jogo que já está rolando, pois a responsabilidade aumenta. Temos que suar para não comprometer um trabalho de tanta qualidade. A ideia é manter o sucesso à altura, até porque, na nossa profissão, podemos sair antes do fim ou entrar depois do começo. As novelas são longas e esta troca ou acréscimo de personagens é saudável para manter o telespectador interessado.

O ator conta que seria impossível traçar uma comparação entre Thierry e Anibal.

─ São épocas muito diferentes e estamos falando de um personagem sem qualquer caráter ou amor ao próximo. Ele só pensa no próprio umbigo. Fico feliz por interpretar um homem tão diferente de mim na primeira novela bíblica do mundo. Estou orgulhoso e é um prazer, pois enfrento um desafio.

Thierry Figueira conta que Anibal é a cópia do pai, Baruk (Bemvindo Sequeira), e vai contra as boas ações do irmão, Menahem (Jorge Pontual).

─ Ele segue os passos do pai e usa até força, se for preciso. Anibal faz a caveira do irmão, um homem doce e apaixonado, considerando-o tolo e fraco.


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