Eliseba voltará na terceira fase com grandes conflitos, adianta Gabriela Durlo

Gabriela Durlo encanta o público com seu talento e beleza todas as noites em Os Dez Mandamentos, na pele da hebreia Eliseba. Embora leve uma vida feliz ao lado do marido e dos quatro filhos, a atriz adianta que o público conhecerá melhor os conflitos da personagem na terceira fase da novela.

Eliseba não é uma vilã ou protagonista da obra, mas se destaca como qualquer outro personagem dentro da história de Os Dez Mandamentos. Gabriela Durlo lembra que trata-se de uma mulher cheia de conflitos, o que exige dedicação do ator.

─ Ela é uma mulher de muita fé, firme em suas decisões, acredita que as coisas vão mudar, mas carrega, sim, grandes conflitos. Eliseba passa fome com os quatro filhos, trabalha como escrava e nunca sabe se o marido voltará para casa. É uma personagem riquíssima e está sendo muito prazeroso interpretá-la. Muitas vezes, no texto estes conflitos não estão explícitos e aí entra o trabalho do ator de imprimir as dificuldades nas cenas.

A atriz adianta que com o passar de 20 anos, na terceira fase da novela, Eliseba voltará com mais conflitos do que na segunda etapa.

─ As cenas vêm mais claras e descritivas, neste sentido. Antes, a linguagem era leve e, quando ela começa a ter problemas de adulto, com embates diários, a dura realidade de Eliseba é reforçada na novela.

A fé de algumas pessoas é tão grande a ponto de acreditarem que nem coisas ruins acontecem por acaso. Não há revolta ou ódio, apenas amor e confiança no coração. Esta é uma das fortes características de Eliseba e a que mais encanta Gabriela Durlo.

─ Encontro dificuldade para entender o pensamento desta personagem, no sentido de continuar acreditando num bem maior. Depois de tanto sofrimento e desgraça, não sei se conseguiria me manter tão forte nesta fé, que é o que mais admiro em Eliseba. Eu questionaria e ela não, pois realmente acha que há um propósito e que algo muito bom irá acontecer.

Para quem não sabe, Gabriela Durlo e Petrônio Gontijo são companheiros de cena e grandes amigos, fora do trabalho. Ela fala sobre sua antiga admiração pelo ator, antes mesmo do convite para interpretar Eliseba.

─ Não tínhamos contato e nos encontramos apenas uma vez, em um evento da Record. Fomos convidados para passar um fim de semana no Pantanal e esta foi a única aproximação superficial, antes de contracenar com o Petrônio. Quando começamos a fazer a preparação de elenco e gravar de verdade, descobrimos uma cumplicidade enorme, como profissionais e pessoas. Sempre admirei o trabalho dele e, ao saber que seria sua parceira, fiquei me perguntando de que forma eu poderia acrescentar algo àquele grande ator. Enfim, conhecemos mais o trabalho um do outro e Petrônio é uma pessoa generosa, que me elogia e ajuda em cena.


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